Mulher forja sequestro para viajar com amante que conheceu no Facebook
Casal foi autuado por falsa comunicação de crime
Uma cabeleireira de Cuiabá (MT) foi autuada após forjar o sequestro para viajar com o amante, Marcelo de Souza Arruda, que conheceu no Facebook. Ela estava considerada desaparecida pelos familiares desde a última quarta-feira (17). As informações são do G1 Mato Grosso.
Alline Figueiredo da Cruz, de 28 anos, foi encontrada no último domingo (21) e disse que foi vítima de sequestro. Porém, em um novo depoimento à polícia, ela informou que simulou o crime para conseguir ficar com Marcelo. Ela disse ainda que fez isto para justificar a ausência ao marido.
De acordo com a apuração do G1, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) encontrou o casal em uma propriedade rural de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá. O casal foi autuado por falsa comunicação de crime nesta segunda-feira (21).
Na última quinta-feira (18), familiares da cabeleireira denunciaram o desaparecimento dela após ela ter falado que iria a um shopping para participar de curso de estética e beleza.
Os familiares de Alinne contaram que chegaram a receber telefonemas de um suposto sequestrador que pedia que não acionassem a polícia, pois ela seria morta. No domingo, ela entrou em contato com a polícia militar e contou que tinha sido rendida por três homens armados e que foi mantida trancada em um cômodo por quatro dias.
No entanto, testemunhas disseram à polícia que viram a cabeleireira tomando cerveja acompanhada de um homem em uma lanchonete. A voz do suposto sequestrador era de Marcelo, que havia comprado um chip para fazer as ligações.
Durante todo o final de semana a GCCO ouviu depoimentos e investigou pistas do suposto sequestro. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizou uma perícia no veículo da cabeleireira que foi encontrado abandonado de uma avenida da capital do estado.
Na noite de domingo, Alline pediu ajuda da Polícia Militar. Ela relatou ter sido rendida por três criminosos armados que a obrigaram a seguir com eles em outro automóvel, sendo mantida trancada no quarto de uma residência durante quatro dias.
No entanto, testemunhas disseram que viram a cabeleireira acompanha de um homem tomando cerveja. O suposto sequestrador entrou em contato com os familiares tinha sido o próprio Marcelo, que comprou um chip de celular para realizar as ligações.
Em depoimento, Alline disse que no dia do ‘suposto’ desaparecimento tinha bebido demais e perdeu o horário de voltar para a casa, o que a fez forjar o sequestro.