Facada atingiu intestino de Jair Bolsonaro e candidato é operado em Minas
Após sofrer um ataque a faca durante um ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais, o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, passou por uma cirurgia nesta quinta-feira, na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, com ‘uma lesão por material perfurocortante na região do abdômen’, segundo informações de sua assessoria. O candidato precisou também de uma transfusão de sangue. E vai continuar no hospital sem previsão de alta.
A informação inicial era de que o ferimento havia sido superficial, mas exame indicou a suspeita de uma lesão no fígado. De acordo com informações da Globonews, os médicos constataram que não houve lesão no fígado, mas no intestino. O estado de Bolsonaro é considerado estável.
No twitter, o deputado estadual Flavio Bolsonaro afirmou que seu pai, “chegou quase morto” ao hospital. O parlamentar, que é candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, havia dito anteriormente que o ferimento era superficial.
Bolsonaro estava sendo carregado por apoiadores quando foi atingido por uma faca e foi retirado do local. Ele saiu em um carro da Polícia Federal. Ao chegar ao hospital, fez um ultrassom, quando foi identificada a necessidade de cirurgia. Bolsonaro usava um colete à prova de balas no momento do ataque.
A Polícia Militar de Juiz de Fora informou que Adélio Bispo de Oliveira foi detido após o ataque e confirmou que Adélio é a pessoa que aparece em uma foto que circula em grupos de WhatsApp dos apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
O suspeito mora em Montes Claros (MG) e atualmente está desempregado. Uma das últimas ocupações dele foi como servente de pedreiro, mas ele já trabalhou em cafeteria e hotel.
Nas redes sociais, Oliveira é um crítico recorrente de Bolsonaro. “Dá nojo só de ouvir que (sic) dizer que a ditadura deveria ter matado pelos uns 30 mil comunistas”, escreveu ele em um dos posts mais recentes, em 1º de agosto.
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar o atentado ao candidato do PSL. O candidato conta com o serviços de segurança da Polícia Federal. Entre os presidenciáveis, ele foi o primeiro a pedir reforço de segurança da polícia.
O candidato tem sido acompanhado nas agendas de campanha de perto por pelo menos dois policiais federais, além de seguranças pessoais. A Polícia Militar também dá apoio aos eventos para controlar os seguidores.
Generais da reserva que apoiam o candididato do PSL à Presidência já haviam alertado o presidenciável do risco que ele corria de ser esfaqueado em ato de campanha. O principal alerta partiu do general do Exército Augusto Heleno (PRP), um dos militares mais próximos a Bolsonaro e que chegou a ser cotado para ocupar a vice-presidência na chapa do candidato do PSL.
Fonte: G1