Fábio Trad é único deputado de MS entre os 100 cabeças do Congresso Nacional
Terceira vez entre os mais influentes (segunda seguida), Trad destacou-se pela capacidade de formulação, que “concebe o que o Poder Legislativo debate e delibera”
por Daniel Machado
O estado do Mato Grosso do Sul tem, pelo segundo ano consecutivo, um deputado federal no seleto rol dos mais influentes do parlamento nacional.
Publicado pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) neste domingo (9), a lista dos “100 Cabeças do Congresso Nacional” de 2019 aponta Fábio Trad (PSD-MS) como o único deputado sul mato-grossense a destacar-se dos demais pelo exercício de qualidades consideradas fundamentais para o exercício parlamentar. Segundo o Diap, “são ‘cabeças’ os operadores-chave do Poder Legislativo cujas preferências, iniciativas, decisões ou vetos – implementados, por meio dos métodos da persuasão, da negociação, da indução ou da não-decisão – prevalecem no processo decisório na Câmara Federal”.
O Diap divide os ‘100 cabeças do Congresso’ em quatro aptidões, quais sejam a capacidade de “articulação”, de “debate”, “negociação” e de “formulação”.
Entre os deputados mais influentes deste ano, segundo o Diap, 29 são articuladores, 19 debatedores, 16 negociadores e 7 formuladores.
Novamente, a exemplo de 2018, Trad foi apontado pelo Diap como um dos “formuladores” da Câmara Federal em 2019 – não por acaso os mais raros – “os mais produtivos e, via de regra, dotados de saber, qualidade intelectual e especialização”. “São eles, enfim, que concebem e escrevem o que o Poder Legislativo debate e delibera.
Para o diretor do Diap e coordenador do projeto “100 Cabeças do Congresso”, Antônio Augusto de Queiroz, o deputado Fábio Trad reúne as três virtudes exigidas pela publicação, como o quesito institucional, uma vez que é membro titular da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), principal comissão permanente da Casa.
“Além disso, do ponto de vista de reputação, o deputado Fábio Trad é tido como um parlamentar muito respeitado e preparado perante seus colegas, com enorme trânsito em todos os partidos. E, no decisional, se comporta com muita decência, coerência e afinco na defesa de todos os temas que assume”.
De fato, no Congresso o deputado foi o que apresentou o maior número de projetos de lei (12) entre todos os oito parlamentares da bancada sul mato-grossense. Além disso, tem desempenhado papel de protagonismo em temas nacionais de grande relevância, como o Grupo de Trabalho que analisa três projetos nas áreas penal e processual penal: os PLs 10372/18 e 10.373/18, elaborados por uma comissão de juristas criadas pela Câmara; e o PL 882/19, que integra o pacote anticrime elaborado pelo ministro da Justiça, Sério Moro, que altera a legislação penal e processual penal para estabelecer medidas contra corrupção, crime organizado e crimes praticados com grave violência à pessoa, entre outros pontos.
Recentemente, Trad também foi eleito o coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Saneamento Básico para a região Centro-Oeste, integrada pelos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.
Terceira vez entre os 100 mais influentes – Esta foi a terceira vez que o deputado Fábio Trad esteve entre os 100 mais influentes do Congresso Nacional. Em sua primeira legislatura, em 2013, ele já constava na lista dos “parlamentares em ascensão”, aqueles com trajetória ascendente e que poderiam fazer parte da elite do Poder Legislativo. Com destaque na mídia, em 2014 ele estreou na lista dos ‘100 mais’ do DIAP após entregar o novo Código de Processo Civil – sancionado no ano seguinte pela presidente Dilma Rousseff – presidindo por quase três anos a comissão especial na Câmara que debateu e redigiu um texto composto por mais de mil artigos.
Mato Grosso do Sul está entre as 16 unidades da federação que possuem parlamentares entre os mais influentes da Câmara dos Deputados. Outros 11 estados não possuem deputados federais na elite do Congresso Nacional. São eles Acre, Amapá, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Assessoria