Em MS, 4 municípios já aplicaram a 1ª dose da vacina contra covid em mais de 70% da população
Após atingir marca de aplicar a 1ª dose da vacina contra covid em metade da população, Mato Grosso do Sul tem 4 cidades que conseguiram vacinar mais de 70% de seus habitantes. As informações constam no ‘vacinômetro’ oficial da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Conforme os dados, os 4 municípios mais avançados são da fronteira e fizeram parte da vacinação em massa da população adulta na região, que aconteceu durante esta semana. Como o imunizante utilizado foi o da Janssen – de aplicação única – em 15 dias quem recebeu a vacina estará imunizado, com a eficácia da vacina.
Assim, as cidades com maior percentual da população são:
- Sete Quedas: 78,19%
- Ponta Porã: 77,90%
- Mundo Novo: 76,53%
- Antônio João: 74,89%
Os três municípios seguintes na lista também fizeram parte da vacinação em massa que vai embasar estudo epidemiológico para a eficácia do imunizante da Janssen conduzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Baixa adesão
Apesar de 13 municípios da fronteira terem recebidos doses suficientes para imunizar toda a população adulta que ainda não havia recebido doses da vacina, alguns não estão na lista entre as cidades que mais vacinaram no Estado.
A lista das 10 cidades com maior percentual da população vacinada fecha com cidades de outras regiões:
8. Miranda: 61,29%
9. Pedro Gomes: 60,99%
10. Cassilândia: 60,83%
Municípios como Aral Moreira, Ladário e Coronel Sapucaia encerraram a campanha de vacinação com menos de 60% da população total vacinada. O município da fronteira com menor percentual de vacinados é Porto Murtinho, com apenas 53,18% da população geral com a 1ª dose recebida.
Doses remanescentes
A campanha de vacinação em massa na fronteira recebeu 165 mil doses de vacina contra covid, apesar disso, 61 mil delas foram remanejadas para outros municípios. No entanto, as autoridades de saúde apontam que 90% da população foi vacinada na fronteira.
Em contraponto, o estudo realizado na fronteira já previa que sobrariam doses nos municípios. O infectologista Julio Croda, que chefia o estudo, explicou que foi justamente por isso que 30% das doses estavam reservadas.
Fonte: Midiamax