Dois conselheiros entram com pedidos de aposentadoria no TCE-MS
Há cerca de 15 dias tramitam no TCE-MS (Tribunal de Contas Estadual de Mato Grosso do Sul) os pedidos de aposentadoria dos conselheiros José Ricardo Pereira Cabral e Marisa Serrano. Ambos deixarão cadeiras disponíveis para indicações do Governo do Estado e Assembleia Legislativa, respectivamente.
Os conselheiros têm até os 75 anos para se aposentar, graças a uma mudança na Constituição, promulgada pelo Congresso Nacional há dois anos, que estendeu o período de trabalho de Marisa por mais cinco anos.
Com 70 anos completos, Marisa resolveu dar entrada no pedido muito próximo ao colega, José Cabral, que tem 62 anos. Como tramitam já há algum tempo, as concessões das aposentadorias devem ser publicadas em diário oficial nos próximos dias.
Desde o início do ano, a saída de Marisa é especulada, principalmente no meio político, onde não faltam interessados para ocuparem os assentos no Tribunal de Contas.
Entre os mais cotados estão o secretário da Sefaz-MS (Secretaria Estadual de Fazenda de Mato Grosso do Sul) Márcio Monteiro, tucano que poderá ser indicado pelo governador correligionário Reinaldo Azambuja (PSDB).
Na Assembleia, fala-se no deputado estadual Flavio Kayatt (PSDB) para assumir a vaga. Assim como no presidente da Casa, o deputado Junior Mochi, nome forte do PMDB em meio a queda da quantidade de eleitos pela sigla nos últimos pleitos.
Questionado sobre sua possível indicação, Mochi havia declarado que não comentaria sobre o assunto, visto que os lugares ainda estavam ocupados.
Aposentadoria
Com a promulgação da mudança no tempo de aposentadoria, de 70 para 75 anos, no que ficou conhecida como a PEC da Bengala, todos os outros conselheiros ficam distantes da idade de deixar os postos.
O presidente, Waldir Neves, é o mais novo deles, com 54 anos, seguido por Ronaldo Chadid, de 56 anos, Osmar Jeronymo, de 58, Iran Coelho das Neves, de 65 e Jerson Domingos, de 67 anos.
(Colaboraram Jéssica Benitez e Kleber Clajus)