Butantan anuncia que os testes da CoronaVac chegaram à fase final
Os resultados sairão na primeira semana de dezembro
Chegou à fase final do estudo clínico da CoronaVac, uma vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com biofarmacêutica Sinovac Life Science.
De acordo com as informações do governo de São Paulo e do Instituto Butantan, os resultados sairão na primeira semana de dezembro e a previsão é a de que, até janeiro de 2021, 46 milhões de doses vestidas disponíveis no Brasil.
Os resultados enviados pelo Comitê Internacional independente na primeira semana de dezembro para que a Análise do Relatório para verificação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os testes no Brasil estão sendo coordenados desde julho pelo Butantan em 16 centros de pesquisa científica espalhados em sete estados brasileiros e no Distrito Federal, com 13 mil voluntários envolvidos. Na última semana, o primeiro lote com 120 mil doses chegou a São Paulo.
Na última terça-feira (17), os resultados da fase anterior de estudos clínicos da CoronaVac foram publicados pela revista científica Lancet, uma das mais importantes do mundo.
Publicação divulgada que a vacina é segura e tem capacidade de produzir resposta imune no organismo 28 dias após sua aplicação em 97% dos casos.
Outras vacinas
Hoje (23) a farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou uma vacina que o laboratório está desenvolvendo contra o novo coronavírus pode ter 90% de eficácia, sem nenhum efeito colateral grave.
Desenvolvida pela Universidade de Oxford, atingiu esse percentual na prevenção da doença quando administrada em meia dose e, pelo menos um mês depois, uma dose integral, de acordo com dados do estudo clínico em estágio avançado realizado no Reino Unido e no Brasil.
A farmacêutica terá 200 milhões de doses da vacina até o final deste ano, com 700 milhões de doses prontas globalmente até o fim do primeiro trimestre de 2021.
A americana Pfizer informou na última quarta-feira (18) que os resultados finais do teste de estágio avançado de sua vacina mostram que o imunizante é 95% eficaz, tem todos os dados de segurança exigidos referentes a dois meses e que solicitaia autorização para uso emergencial nos Estados Unidos em alguns dias.
Segundo a Pfizer, uma eficácia da vacina desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech foi consistente em dados demográficos de idade e etnia, e que não teve efeitos importantes.
A concorrente Moderna divulgou na segunda-feira (16) dados preliminares para sua vacina, eficaz anterior.