2020 chega com muitos feriados que podem se prolongar em feriadões
Dos nove feriados nacionais, em cinco vai ser possível dar uma esticada. Para o turismo, é uma boa notícia.
O ano mal começou e já tem gente sonhando com os feriados de 2020. E olha que não são poucos.
Feriado? “É bom, né, descansar um pouquinho”. E se for prolongado? “Acho maravilhoso”. E se forem vários? “Sempre faz bem”.
Então, vejamos o calendário de 2020. Dos nove feriados nacionais, em cinco vai ser possível dar aquela esticada. Isso sem falar no carnaval e Corpus Christi, que não são feriados nacionais, mas costumam ser ponto facultativo no serviço público federal e são feriados estaduais ou municipais em muitos lugares.
No primeiro semestre ainda tem Semana Santa, Tiradentes e Dia do Trabalhador.
“Coisa boa demais, graças a Deus”.
E do meio do ano para a frente tem mais: em setembro, Dia da Independência; em outubro, Nossa Senhora Aparecida; novembro, Finados e Proclamação da República.
Alguns setores comemoram, outros calculam prejuízo. Para o comércio, principalmente das cidades que estão fora do circuito turístico, portas fechadas representam milhões a menos no faturamento.
“No estado de Minas existe uma perda na faixa de R$ 1,2 bilhão. A cidade de Belo Horizonte, por não ser turística, perde R$ 140 milhões nos feriados, o que daria mais ou menos R$ 11 milhões, R$ 12 milhões por feriado”, calculou Nadim Donato, presidente Sindlojas.
O técnico em informática Osvaldo Ponciano da Silva gosta da folga, mas é do tipo que acha que nem precisa tanto:
“O povo precisa trabalhar, precisa pôr dinheiro no bolso e arroz com feijão na mesa”.
O pessoal de um hotel, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, está apostando que a procura vai ser grande.
“Feriado ajuda muito a gente, especialmente os que caem na sexta ou segunda-feira. São feriados que a cidade tem uma ocupação além da normal que acontece nos finais de semana”, disse Antonio Gabriel Vaz Neto, tesoureiro do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes.
“Com certeza vai aquecer a economia nesse segmento e isso é o que nós esperamos tanto na hotelaria como nas agências de viagens, operadoras, e tudo que se relaciona a essa indústria”, afirmou Fernando Dias, diretor Abav nacional.
