Governo de MS aguarda reformulação do Minha Casa Minha Vida para novas moradias
O governo do Estado de Mato Grosso do Sul aguarda o anúncio de nova etapa na construção de unidades habitacionais por parte do programa Minha Casa Minha Vida que será reformulado pelo governo Bolsonaro para diminuir o déficit de moradia em Mato Grosso do Sul, segundo informou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante entrega de 260 moradias dos residenciais Rui Pimentel I e II no bairro Centro-Oeste, em Campo Grande nesta segunda-feira (7). Foram investidos R$ 15,6 milhões no empreendimento com parceria da prefeitura e a União.
O anúncio do programa já modificado está previsto para novembro já que o governo planeja alterações na atuação do programa vigente. O governo Federal trabalha, atualmente, na elaboração de um projeto de lei sobre a temática habitacional, e dele há divisão da política para o setor em dois grandes eixos: um voltado à concessão de imóveis e outro destinado à realização de melhorias em lares considerados em condição precária.
Segundo Azambuja, o estado precisa de programas para fortalecer os que o estado já criou Lote Urbanizado por exemplo. “A gente espera que continue esses investimentos porque você consegue fazer a família sair do aluguel, consegue dar uma habitação de qualidade para essas pessoas e isso é muito gratificante e a gente precisa desses programas como já temos o nosso lote urbanizado como nós temos do FGTS, a substituição de moradia precária, são programas genuínos e criados pelo nosso governo, a gente espera que consiga realmente implementar nessa parceria com o Governo Federal e mais habitação tanto na Capital como os municípios do interior”, disse o governador.
Durante o discurso de entrega das moradias no residencial Rui Pimentel I e II, o representante estadual citou que a gestão busca uma solução para o problema habitacional. Dados de fevereiro deste ano são que em Mato Grosso do Sul o saldo é negativo de moradias que chega a 86.012, conforme dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010. Em 2015, foram entregues 4.272 casas. Já em 2016 foram 5.058 moradias. Em 2017 e 2018, o número chegou a 2.499 casas.
Segundo Azambuja, só em Campo Grande, das 5.027 moradias, 2.685 já foram entregues às famílias e 2.342 estão em construção em parceria com a prefeitura e investimento do Governo Federal. “O governo da época, abandonou as obras era uma obra inacabada fizemos uma parceria da Agehab com a EHMA e hoje a gente consegue entregar, se você conversar com as pessoas você vê a alegria delas que estavam esperando há anos, esperando por essa oportunidade e isso mostra que vale a pena o esforço, estamos com moradias entre as entregas em construção em Campo Grande fortalecendo nessa parceria do Governo do Estado com a prefeitura Municipal”, finalizou.
O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) comemorou a entrega do residencial que estava parado desde 2012. “Essa é a função de todo o gestor, Deus nos dá a oportunidade de dar alegria ao cidadão, principalmente em uma residência, o maior sonho de uma família é ter uma casa, ter um teto para criar e educar seus filhos, e essa é a obrigação do gestor, ir atrás dos recursos e cada vez mais edificar, sem se orgulhar nem se envaidecer, é obrigação”, disse.
EMPREENDIMENTO
A construção das obras, iniciadas em 2012, ficaram paralisadas por problemas contratuais entre a Caixa Econômica Federal e a construtora responsável, mas foram retomadas em abril, na parceria entre o Governo do Estado e Prefeitura que custou R$ 15,6 milhões.
Representando os moradores, Laine Xavier, disse que a espera foi grande. “Só temos que agradecer ao prefeito, ao governador Reinaldo Azambuja pela realização desse sonho. A gente quer empenho e esforço para sanar os problemas de habitação do nosso município, mas isso foi feito e agora é só vitória nas nossas vidas”, finalizou.
Correio do Estado