Chamamé de luto: morre aos 68 anos Dino Rocha, ícone da música regional de Mato Grosso do Sul
Morreu às 19h do domingo (18), aos 68 anos, o sanfoneiro Dino Rocha, um dos ícones da música regional de Mato Grosso do Sul. O músico estava internado há 27 dias no Hospital Regional, devido a quadro de diabetes. Desde o dia 26 de janeiro, o sanfoneiro seguia entubado na UTI do hospital. A causa da morte ainda não foi esclarecida.
Dino Rocha nasceu em Juti, em 1951. Aos 8 anos, já era sanfoneiro profissional e desde então dedicou a carreira à explorar os gêneros musicais regionais, principalmente o chamamé, do qual tornou-se expoente.
O corpo de Dino Rocha está sendo velado desde meio-dia desta segunda-feira (18), no cemitério Memoria Park (Rua Francisco dos Anjos, 442 – Universitário). O sepultamento está marcado para às 9h da terça-feira (19).
Carreira
Com vasta produção musical, a carreira de Dino Rocha foi marcada por mais de 30 álbuns, em cinco décadas de atuação. A primeira gravação foi realizada em 1973, dois anos depois de fixar morada em Campo Grande. Antes disso, o músico morava em Ponta Porã, de onde vem a forte influência dos gêneros musicais da fronteira.
Dino Rocha também foi responsável pela autoria de mais de 50 composições, a maioria de chamamé. Dentre as canções, está “Gaivota Pantaneira”, que tocou na telenovela Pantanal, da qual participou de alguns capítulos, ao lado de Almir Sater.
Em 1991, foi vencedor do prêmio “Jacaré de prata”, que o alçou ao posto de melhor instrumentista do Brasil naquele ano.
Com informações do Midiamax