ABIGEATO- Operação prende cinco suspeitos de furto de gado em MS
Cinco suspeitos de integrarem quadrilha especializada em furto de gado foram presos nesta sexta-feira (18), durante ação conjunta entre delegacias de Aquidauana, de Dois Irmãos e da Delegacia Especializada em repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras).
De acordo com o registro, a quadrilha era responsável pela venda e receptação de animais roubados nessas regiões.
Ainda conforme a polícia, inicialmente, quatro pessoas da associação foram presas enquanto tentavam fugir da cidade de Aquidauana, a fim de atravessar a fronteira por Ponta Porã.
Investigações apontaram que, os criminosos receberam a informação de que estavam sob a mira da polícia e poderiam ser presos a qualquer momento, por isso, tentavam deixar a cidade. Após essas prisões a polícia conseguiu chegar a um quinto suspeito, que foi preso em flagrante.
Na ação policial foram apreendidos: quinze gados bovinos, avaliados em R$ 20 mil, dois carros, uma moto, um caminhão com carroceria específica para transporte de gado. O dinheiro seria proveniente dos crimes.
Este grupo é considerado pelos investigadores apenas uma parte do que seria a associação criminosa, responsável por realizar inúmeros crimes na região. Os suspeitos responderão pelos os crimes de formação de quadrilha, associação criminosa e abigeato.
Crime de abigeato
A palavra etimologicamente derivada do latim abigeatus, é popularmente conhecida como o furto de gado. Juridicamente, o crime consiste no furto de bovinos, equinos, caprinos e suínos vivos ou mortos.
A polícia esclarece que o abigeato gera impactos negativos em toda a sociedade, sobretudo, nas violações à segurança pública, na sonegação de impostos e à saúde pública, visto que os animais, após os crimes, são vendidos clandestinamente, sem fiscalização sanitária e causando doenças na população.
Para impedir que crimes como esses sejam realizados, a Polícia Civil disponibiliza alguns números para denúncia: (67) 3241-1172, 9.9987-9068. 3243-1230 e 99994-3166.
Fonte: Correio do Estado