José Aldo diz que viu oportunidade de negócio em hospedar Bolsonaro
O ex-lutador de MMA José Aldo falou sobre estar hospedando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua casa em Orlando (EUA). De acordo com o atleta, foi uma forma de colocar o imóvel, que tem quartos temáticos e está disponível para aluguel, em evidência. “Eu vi o negócio”, destacou.
Apesar de nunca ter residido nos Estados Unidos, José Aldo é dono de duas casas em Orlando, que aluga para amigos e famosos. “Eu já tenho essa casa há um tempo. Ela é toda temática, da Disney, lutas… Eu empresto a casa para todo mundo, não só para o Jair [Bolsonaro]. A casa tem nove quartos, piscina, tem tudo lá. Muita gente ‘cai’ lá: atrizes, cantores, atletas… Eu empresto a casa, normal. Como o cara me ligou, eu falei: ‘Cai na minha casa’”, contou.
Em entrevista ao Flow Podcast, o bicampeão do UFC também afirmou que pretende colocar uma placa no imóvel, com os dizeres “Aqui ficou o presidente do Brasil”. José Aldo argumentou que sua “jogada” não pensou “se é esquerda ou direita” e que as críticas vêm de “gente que pensa muito pequeno e não pega a visão do negócio”.
“A rua está lotada sempre. O que tem de gente querendo alugar a casa que me liga o dia inteiro”, explicou. “Na América tem muito disso. Em Las Vegas, gosto de ficar no quarto que o Elvis [Presley] ficou. Todo mundo vai querer ficar na mesma casa do presidente. ‘Nego’ vai se sentir importante também. Brasileiro com mente muito pequena não vê o lado do negócio. Estou pouco me lixando se vão falar A, B ou C.”
José Aldo também comentou o caso de que sua esposa, Vivianne Pereira Oliveira, teria recebido auxílio emergencial durante a pandemia de Covid-19. De acordo com o Portal da Transparência, ela recebeu seis parcelas de R$ 600 entre maio e outubro de 2020, R$ 300 em novembro e duas parcelas do mesmo valor em dezembro.
“Quanto ao auxílio, tomamos as medidas cabíveis, na época teve muito golpe, fraude. Colocavam seu CPF pra receber e quando você ia pedir alguém já tinha feito. Eu fico rindo, vejo o lado bom das coisas. A gente correu atrás de ver isso depois que foi noticiado. Fomos na polícia civil, fizemos BO por terem usado o CPF, a Caixa Econômica tem registro de tudo isso”, afirmou.
Fonte: Metrópoles