Itaquiraí entre as Top 10 que mais contrataram trabalhadores no Estado
O Ministério da Economia divulgou, na quarta-feira (29), dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que apontaram saldo positivo de 2.849 empregos formais criados em Mato Grosso do Sul no mês de agosto. Confira nesta reportagem quais foram as cidades que mais contrataram — e as que mais demitiram também.
O saldo de contratações é o resultado entre o número de empregados contratados para trabalhar com carteira de trabalho e o número de demissões.
Dessa forma, os municípios com maior número de habitantes tendem a ter maiores movimentações nesse sentido. Porém, a lista de MS vai te surpreender. Confira abaixo as cidades que mais abriram postos de trabalho:
Conforme a lista, a sequências das cidades mais populosas é quebrada na 4ª posição, com Paranaíba, que fica ao nordeste de MS e tem cerca de 42 mil habitantes. O município apareceu à frente de Corumbá, por exemplo, com mais de 100 mil moradores.
Mais abaixo, é importante destacar a presença de Ribas do Rio Pardo, que está recebendo investimentos bilionários para uma nova fábrica de celulose da Suzano. Assim, a cidade passa por grande transformação e geração de empregos locais em diversos setores, movidos pela presença de funcionários para a obra.
Por outro lado, há as cidades que perderam postos de trabalho, ou seja, tiveram mais demissões que contratações em agosto. Foram elas:
Então, é possível observar que Naviraí perdeu 196 empregos formais, seguido de São Gabriel do Oeste. O quadro traz preocupação em relação à região nordeste de MS, com a presença de três importantes cidades como Aparecida do Taboado, Chapadão do Sul e Cassilândia.
MS abre 34 mil novos postos
MS segue na sequência de resultados positivos em 2021, que está com saldo de 34.032 empregos formais criados, número 173% superior ao ano de 2020 inteiro.
Se comparado com o mesmo período do ano passado, ou seja, de janeiro a agosto, o número supera os 1.200%. Nos 8 primeiros meses de 2020, com a pandemia, MS havia registrado a criação de 2.587 postos de trabalho, ainda num início de recuperação após o colapso de abril, quando houve demissões em massa e a extinção de mais de 8,2 mil empregos.