Gasolina em Mato grosso do Sul é uma das mais caras do País, indica pesquisa
Aumento em setembro foi significativo, chegando a 3,3% em relação ao mês de agosto. Valor médio foi de R$4,737 no Estado
Conforme o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço do combustível nesta primeira quinzena do mês de setembro manteve alta e a Região Centro-Oeste registrou a gasolina mais cara do País – houve um aumento de 3,3% se comparado a agosto.
Os combustíveis mais caros foram registrados em Mato Grosso do Sul, as médias da gasolina e do etanol chegaram a R$4,737 e R$3,314, respectivamente.
Já em toda a Região Centro-Oeste, o valor médio encontrado nas bombas foi de R$4,629.
De acordo com o Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina, desde a retomada de algumas atividades no País, a gasolina tem apresentado comportamento de alta.
“O anúncio mais recente da nova composição para o combustível também pode ter influenciado na relação de vantagem para o etanol em todos os estados”, aponta.
Comparado ao mês de agosto, os aumentos representaram 2,6% e 1,6%. A gasolina mais barata foi encontrada no Distrito Federal, vendida a R$4,573, mesmo com um avanço significativo, o etanol mais acessível foi em Mato Grosso, encontrado a R$2,880.
No Distrito Federal, o mês iniciou com um crescimento de 4% no litro da gasolina, sendo considerado o maior registrado em todo o território nacional, empatado com o Amapá.
Já o etanol compensou mais do que a gasolina, na relação 70/30. A média apresentada foi de R$3,102, valor considerado o mais barato registrado em todo o País.
Na Região Norte, o litro das bombas chega a R$3,702, custo chega a ser 16% maior se comparado ao Distrito Federal.
Mesmo com o aumento de quase 4%, o combustível foi o mais vantajoso da região.
O diesel, assim como os outros combustíveis, segue em alta, registrando seu maior valor em Mato Grosso, chegando a R$4,086 na versão comum, e R$4,062 na versão S-10.
Os valores mais em conta, foram encontrados em Goiás, apesar de ter tido aumentos bastante expressivos, 4,9% para o diesel, e 4,8% no diesel S-10.
O índice de preços de combustíveis (IPTL), é levantado com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos certificados da Ticket Log – uma marca de gerenciamento de frotas e soluções de mobilidade.
Correio do Estado