Diarista que furtou R$ 1 milhão em joias tinha as chaves da casa da patroa na capital

Relação de confiança: assim era a convivência das patroas com a diarista que foi alvo da Operação Gold Miner, após o furto de mais de R$ 1 milhão em joias da casa das patroas onde trabalhava, em Campo Grande. A operação deflagrada nesta quinta-feira (30) cumpriu 14 mandados de busca e apreensão

A confiança era tanta na diarista que trabalhava na residência há 10 anos, que quando os moradores viajavam as chaves da residência, no Carandá Bosque, deixavam as chaves com ela. Em um destes episódios, no dia 25 de julho deste ano a diarista furtou correntes, brincos, aneis, pulseiras, além de um casaco da marca Adidas e R$ 1.200.

Já de outra casa, a diarista furtou mais de R$ 41 mil em joais. A moradora teve as joias furtadas, no dia 8 de maio deste ano. A diarista usou o dinheiro para reformar a casa onde mora, no Jardim Los Angeles e construir uma área gourmet. As investigações realizadas pela Polícia Civil revelam que ela lucrou R$ 120 mil com a venda dos produtos furtados.

As investigações começaram com os furtos cometidos por ela, após as vítimas procurarem a delegacia. “Ela era uma pessoa da extrema confiança das vítimas porque trabalhava nas casas há muito tempo”, afirma a delegada Priscilla Anuda Quarti, titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil. Depois que o crime foi confirmado, a mulher foi indiciada por furto qualificado por abuso de confiança e deve responder pelo crime.

A delegada ainda disse nesta quinta (30), após a operação, “Encontramos algumas das joias furtadas das vítimas no estabelecimento dele, além da arma, por isso, ele é o único preso porque encontramos joias reconhecidas pelas vítimas no estabelecimento dele. Não conseguimos encontrar todas as joias porque esse é um trabalho muito difícil porque as peças são derretidas”.

Foram cumpridos 1’4 mandados de busca e apreensão e uma pessoa presa depois da polícia encontrar uma arma.  Além dele, outras 8 pessoas são investigadas por comprarem as joias furtadas das vítimas. “Identificamos pagamentos feitos deles para a diarista”, afirma a delegada. De acordo com as investigações, depois que recebiam as joias, os ourives derretiam as peças. Quatro pessoas também foram conduzidas para prestarem esclarecimento sobre a origem de joias.

Fonte: Midiamax

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