Prefeita eleita de Eldorado mostra confiança, mas terá que reverter parecer da Justiça que reprova suas contas
Se contas forem reprovadas, uma nova eleição acontece
Jandaia Caetano/Tv Sobrinho –
A prefeita eleita de Eldorado, Fabiana Lorenci (PP), conversou com a Tv Sobrinho neste domingo (08) e mostrou confiança na reversão do parecer da Justiça Eleitoral, que pede a reprovação das suas contas como candidata e ainda solicita uma devolução de R$ 92,7 ao Tesouro Nacional.
“Espero que a juíza acate a nossa defesa. Esse foi um parecer da Eleitoral, porque a minha equipe não inseriu no sistema a ratificação a tempo, mas já foi inserida e espero que eles acatem”, explicou a atual vice-prefeita de Eldorado, Fabiana.
O parecer técnico da Justiça Eleitoral foi emitido na sexta-feira (06). O parecer aponta que Fabiana “não apresentou as notas fiscais dos serviços contratados pelos candidatos” e “tampouco há documentos que corroborem as declarações juntadas aos presentes autos, no que diz respeito ao trabalho realizado pelos cabos eleitorais”.
A candidata eleita em umas eleições mais apertadas da história do município afirmou a Tv Sobrinho que “nada de grave teve, apenas uma falha da equipe”, se referindo à prestação de contas. Ela disse que não teve cabos eleitorais na majoritária. Segundo ela, os candidatos a vereadores é que fizeram a contratação.
O otimismo da prefeita eleita se baseia de que os documentos juntados ao processo não foram analisados pela Justiça Eleitoral, já que o parecer já estava finalizado e a defesa da candidata só anexou os mesmos às 20h48 da última quinta-feira (05), conforme relato do próprio parecer.
Diploma ou não diploma
A diplomação está marcada no Cartório Eleitoral para o próximo dia 16, da prefeita eleita, da vice-prefeita eleita Simoni Palonis, e nove vereadores.
Carlos Rogério, advogado de Mundo novo que integra a OAB estadual apontou que antigamente o candidato não era diplomado.
“Tem um posicionamento mais atual que está flexibilizando a diplomação enquanto ainda está pendente recurso de julgamento de contas”, explicou Carlos.
Caso as contas eleitorais da chapa majoritária sejam reprovadas, uma nova eleição terá que acontecer.