Prefeito e candidata do PSDB são denunciados após festa em aldeia
O prefeito de Aral Moreira, Alexandrino Arévalo Garcia (PSDB), e a candidata a prefeita no município, Vera Cruz (PSDB), foram denunciados por festa em aldeia no município, a 398 quilômetros de Campo Grande. Denúncia protocolada no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) aponta suposta compra de votos.
Conforme o pedido de ação de investigação judicial eleitoral, os candidatos e o atual prefeito realizaram evento com distribuição de comida e bebida. Eles teriam usado roupas com logo de campanha e jingle durante o evento.
“No dia 14 de setembro de 2024 (sábado), os candidatos representados, juntamente com o atual prefeito, realizaram evento político na Aldeia Guasuti, onde pediram votos e em troca ofereceram farta alimentação com muito refrigerante, tudo embalado pelo jingle da campanha da candidata a prefeita Vera da Cruz”, apontou a denúncia.
A candidata a vice-prefeita na chapa, Valdirene Soligo (PSD), também é apontada de participar do evento. A ação é proposta pela coligação “Compromisso e Trabalho por Aral Moreira” do MDB, PL e Republicanos.
“Os representados ofereceram alimentação a todos os presentes, contando com colaboradores devidamente identificados por meio de bottons e cores da campanha”, afirmou a coligação na denúncia.
Entre os apontamentos, a coligação afirma que houve abuso de poder do atual prefeito. “O atual prefeito utilizando de sua função pública e poder, juntamente com as candidatas representadas, ofereceram farta alimentação, regada a muito refrigerante e ao som do jingle de campanha, além de promessa de moradias, deixando evidente a intenção de obter os votos dos eleitores”, disse.
Assim, pedem à Justiça Eleitoral a citação dos candidatos e prefeito, além da intimação do MPE (Ministério Público Eleitoral). Por fim, solicitam cassação do registro de candidatura, aplicação de multa e declaração de inelegibilidade dos investigados por oito anos.
O Jornal Midiamax acionou o prefeito e a candidata à Prefeitura de Aral Moreira, por mensagens devidamente documentadas. Contudo, não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.