Preso por matar estudante de medicina diz que agiu de ‘cabeça quente’ e usou arma emprestada

A Polícia Civil busca ainda a arma de fogo usada no assassinato do estudante de medicina Luiz Fernando Andrade França, de 38 anos, morto no dia 13 de agosto em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande. Wellington Machado Ojeda, o ‘Cobrinha’, está preso temporariamente pelo crime e confessou.

Conforme o delegado Rodrigo dos Anjos Inojosa, Wellington confessou que matou Luiz após os dois terem uma discussão durante uma festa. Eles estariam em uma mesma mesa e o estudante acabou tomando bebida alcoólica que seria de Wellington, que começou uma discussão por causa disso.

Luiz ainda foi alertado sobre a periculosidade de Wellington. Após a discussão, o acusado saiu do local e buscou a arma de fogo. Para a polícia, ele teria dito que agiu de ‘cabeça quente’. Wellington seguiu Luiz e os amigos após eles saírem da festa, quando fez os disparos contra o carro em que estava a vítima.

Após o crime, Luiz ainda foi socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Confessou que matou o estudante de medicina

Quando as notícias sobre o assassinato saíram nos jornais, uma testemunha ainda enviou mensagem para Wellington, questionando se ele era o autor do crime. Ele confirmou e alegou que agiu sem pensar, de cabeça quente, confidenciando o crime.

Então, foi feito o pedido de prisão temporária do suspeito, deferido pela Justiça. Na segunda, Wellington foi preso e confessou o crime para a polícia. Ainda de acordo com o delegado Rodrigo Inojosa, no celular do suspeito foram encontradas várias fotos dele com armas de fogo.

No entanto, nenhuma das armas teria sido a utilizada no crime, segundo relato de Wellington. Conversas sobre drogas e armas levantam suspeita de que ele possa estar envolvido em outros crimes, como tráfico e venda de armas. Por isso, será feito um relatório a ser encaminhado ao Dracco (Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado).

É apurado se Wellington integra organização criminosa. Ele já tem passagens por violência doméstica e, em uma das ocasiões, a vítima chegou a confirmar que o acusado tinha arma de fogo em casa. A suspeita inicial é de que ele tenha pegado a arma usada no crime no Paraguai e deixado no país vizinho após o assassinato.

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