CNJ mantém afastada desembargadora suspeita de ajudar filho preso

 

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu, nesta terça-feira, dia 20 de outubro, manter afastada a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, por uma suposta venda de acórdão em um processo de inventário. A desembargadora está afastada do CNJ desde 2018, por suspeita de ter usado o cargo para beneficiar o filho que havia sido preso sob a acusação de tráfico de drogas.

Três conselheiros chegaram a pedir a volta de Tânia às funções por excesso de prazo na conclusão do processo administrativo. No entanto, o relator Henrique Ávila foi contra e pediu um przo maior de afastamento da desembargadora. Ele disse que a investigação encontrou graves indícios de crimes e que só não foi concluída porque ainda não foi possível conseguir espaço na pauta das sessões para apreciação dos conselheiros.

A nova corregedora do CNJ, Maria Tereza Assis Moura, encontrou uma solução para o caso: manter o afastamento da desembargadora, já que, conforme o relator as investigações estão praticamente finalizadas, e dar celeridade no processo para a decisão ser votada já nas próximas sessões. A sugestão foi acatada pelo presidente Luiz Fux.

Tânia continua recebendo salário, mesmo afastada das funções. A defesa da desembargadora nega as acusações e tem convicção de que ela será absolvida após o processo no conselho.

Dourados News

 

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