Presos após trocarem ‘estupro’ por carona afirmaram terem feito cortesia para meninas
Os dois presos, nesta quarta-feira (30), na BR-163 por policiais rodoviários federais negaram que haviam oferecido carona as duas adolescentes de 14 e 15 anos e a uma jovem de 18 anos em troca de favores sexuais. Em Audiência de custódia nesta sexta-feira (2), eles afirmaram terem feito uma cortesia para as jovens.
Durante o depoimento, os homens contaram que estavam vindo de Ponta Porã para Campo Grande, já que tinham de fazer serviços no Detran da Capital e quando passaram pela rotatória na cidade de Dourados encontraram as vítimas pedindo carona, e que eles pararam e ofereceram a carona como cortesia, sem que tivessem pedido em troca favores sexuais, como uma festinha tipo ‘orgia’.
Eles ainda disseram que as meninas não teriam dito as suas idades, e que elas não pareciam ser menores. Ainda segundo o relato dos dois homens, as jovens teriam contato durante o trajeto que faziam programas sexuais em Ponta Porã e que estavam indo para a Capital para fazerem programas. Mas, que em nenhum momento os dois teriam pedido por favores sexuais a elas.
Os homens foram flagrados por volta do meio dia desta quarta (30), quando estavam em um veículo Toyota Etios com as duas adolescentes e a jovem. Elas contaram aos policiais que trabalhavam em um prostíbulo em Ponta Porã, onde conheceram os dois homens.
Elas teriam pedido para escaparem do local já que queriam retornar para Rondonópolis, no Mato Grosso onde moravam. Os homens, então, fizeram a proposta para as meninas de fazerem uma ‘festinha tipo orgia’, e depois eles dariam dinheiro para as vítimas em Campo Grande, onde cada um seguiria seu caminho.
Os dois foram levados para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde foram presos. O Conselho Tutelar foi acionado, e as vítimas atendidas pelos conselheiros. O caso será encaminhado para a Depca. De acordo com a delegada Fernanda Félix, os homens foram autuados no artigo 218-B do Código Penal de favorecimento a exploração sexual, com pena de 4 a 10 anos. Eles ainda devem passar por audiência de custódia.
Fonte: Midiamax
