ATO DE FÉ- Após vigílias em frente a hospital, família celebra ‘milagre’ por homem que caiu do telhado
Um caso declarado como “quase impossível” a recuperação do paciente pelos médicos teve uma reviravolta, e a família cita que a fé foi a responsável pelo milagre, após parentes e amigos se unirem em vigílias durante sete noites em frente ao Hospital da Vida, em Dourados. A intercessão foi pela vida de Roaldo de Souza Batista, 55, que sofreu uma queda quando limpava o telhado de uma residência em Caarapó, na quinta-feira (17).
Socorrido pelo Corpo de Bombeiros daquela cidade até o Hospital São Matheus, Roaldo teve traumatismo craniano, fraturou sete costelas, a clavícula, e teve e pneumotórax e hemotórax.
“Foi uma queda de uma altura de 2m20 de uma escada, enquanto trabalhava, pois meu irmão tem uma empresa de limpeza. Aparentemente uma queda ‘boba’, mas ele chegou ao hospital praticamente morto, tive medo de não ver mais meu irmão”, conta Joaquina Batista Rodrigues de Souza, 48, técnica de enfermagem.
Devido a gravidade das lesões, Roaldo foi transferido no mesmo dia para o Hospital da Vida em Dourados. Ela conta que diante do quadro de Roaldo, “bateu o desespero”, mas a família decidiu que recorreria ao que sempre foi o sustento em todos os momentos, a fé.
“Decidimos que iríamos pedir pela vida do meu irmão com oração e louvores todas as noites em frente ao hospital e, assim fizemos. Entre às 19h e às 22h, cerca de 30 pessoas, incluindo gente de Caarapó e Campo Grande se reunia e pedia a Deus para que restaurasse a saúde dele”, conta.
No quinto dia de internação, o empresário começou a apresentar significativa melhora. Ele que havia sido entubado, foi retirado dos aparelhos e encaminhado para um leito de enfermaria. Agora, conforme a irmã, os médicos já falam da possibilidade de liberá-lo para recuperação em casa.
“Ver o meu irmão reagir, após os médicos não terem dado muita esperança de que ele viveria é algo muito emocionante. No início ele estava um pouco confuso quando retomou a consciência, mas tem apresentado melhora a cada dia e já reconhece a todos e lembrou até as senhas de banco”, relata.
A família aguarda novos exames para então saber quais serão os próximos encaminhamentos no caso de Roaldo, mas com alívio enfatiza que “o pior já passou”.
“Acreditamos que nosso clamor foi ouvido e Deus abriu os céus para dar uma nova chance pro meu irmão”, finaliza.
(Fotos e vídeo/ Arquivo familiar)