Pela 2ª vez, TRE determina buscas em endereço de ‘fábrica de fake news’ ligado à campanha de Odilon
No local funciona escritório que comanda as redes sociais de Odilon de Oliveira
Pela segunda vez em seis dias, juiz eleitoral Paulo Afonso de Oliveira determinou busca e apreensão em endereço ligado à campanha de Odilon de Oliveira (PDT), candidato ao Governo do Estado. A determinação se deu após denúncia de que a campanha estaria disseminando fake news contra o adversário Reinaldo Azambuja (PSDB).
A decisão de ontem (24) do juiz da 8ª Vara Cível determinou que oficial de Justiça fizesse buscas em imóvel localizado na Rua Dolor de Andrade. As buscas foram feitas nesta quinta-feira (25) e materiais foram apreendidos.
De acordo com o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), as buscas são resultados de denúncia feita pela coligação encabeçada pelo PSDB de Reinaldo Azambuja. Segunda coligação, depois das buscas de semana passada em imóvel na Rua 14 de Julho, o grupo responsável pelas fake news teria mudado a atividade de endereço.
“Aplicando a mesma forma de atuação descrita na denúncia anterior, que se refere à elaboração de material falso, repasse a terceiros para compartilhamento, deletando o conteúdo após a divulgação, visando ocultação de provas”, argumentou a coligação.
Atendendo ao pedido do adversário, o juiz eleitoral fez uso do “poder de polícia concedido ao juiz eleitoral” e emitiu mandado de busca e apreensão para o endereço.
O que diz o PDT
Segundo o PDT, o imóvel alvo das buscas nesta quinta é o escritório de onde as redes sociais da campanha de Odilon são comandadas.
“A campanha do candidato governador está usando o mesmo expediente para tentar desestabilizar seu adversário, juiz Odilon, recolhendo os equipamentos de trabalho de seus colaboradores, sem apresentar qualquer prova, e usando essa situação para desgastá-lo na imprensa. A coligação Esperança e Mudança rechaça qualquer relação entre seus colaboradores e a publicação de material fake nas redes sociais ou qualquer que seja a forma”, diz a nota do partido.
Primeiro caso
Na última sexta-feira (19), o mesmo juiz determinou busca e apreensão em outro endereço. A determinação também se deu após pedido da coligação de Reinaldo Azambuja que denunciou disseminação de fake news e material impresso com informações falsas.
De acordo com a decisão, a coligação tucana ingressou com pedido de providências em razão das informações disseminadas supostamente pela equipe do candidato terem objetivo de “deturpar a imagem do candidato Reinaldo Azambuja”.
Segundo a denúncia, a elaboração do material estaria sendo feita sob coordenação de Julio Cabral, na Rua 14 de Julho, local que seria a casa de Cabral.
Fonte: Midiamax