DEM confirma aliança e indica Murilo candidato a vice de Reinaldo Azambuja
O DEM confirmou há pouco o apoio ao PSDB nas eleições deste ano em Mato Grosso do Sul, indicando o candidato a vice-governador na chapa em que Reinaldo Azambuja tentará a reeleição. O anúncio partiu do deputado federal Luiz Henrique Mandetta e foi confirmado pela colega congressista Tereza Cristina.
“O partido encaminhou a coligação com o PSDB, na qual o partido (DEM) indica o candidato à vice-governadoria, o Murilo Zauith (presidente regional) e agora está em fase final de organização de chapas de federal e estadual, que ainda carecem de ajustes”, disse Mandetta, que chegou a se colocar como candidato a governador a fim de viabilizar o projeto do seu partido.
O DEM vinha negociando também com o MDB, com uma proposta semelhante –Mandetta chegou a ser cotado para vice da candidata Simone Tebet. Contudo, prevaleceu a vontade da maioria do partido exacerbada anteriormente pelo próprio Zauith e os deputados estaduais Zé Teixeira e José Carlos Barbosa, que por diversas vezes se reuniram com Reinaldo e lideranças tucanas para alinhar o discurso.
Calibração – Ainda segundo Mandetta, o DEM terá como prioridade a reeleição de seus dois deputados federais (ele mesmo e Tereza Cristina) e dos estaduais (Teixeira e Barbosinha). O impasse, porém, segue em relação às chapas proporcionais: o deputado federal afirma que há necessidade de “calibrar melhor” as forças, haja vista que os democratas estariam em uma composição ao lado de PSDB, PSD e PP, todos com candidatos a um novo mandato na Câmara dos Deputados ou com nomes de densidade.
“Acho a composição ótima, desde que tivéssemos uma chapa homogênea”, afirma. Mandetta afirma que há nomes com densidade eleitoral alta na composição, citando os deputados federais Fábio Trad (PSD) e Geraldo Resende (PSDB), em busca da reeleição, a vice-governadora Rose Modesto e o deputado estadual Beto Pereira (PSDB).
Mandetta lembra que, em 2014, eram necessários 159 mil votos para eleger um deputado federal, sendo necessário o somatório de votos. Com isso, “você consome quase dois candidatos para fazer um federal”, recordando ainda que Fábio Trad, naquela eleição, obteve 70 mil votos e ficou na terceira suplência por conta dos quocientes eleitoral e partidário –que distribuem os votos entre as chapas. “Esse é um risco, essa chapa está mal calibrada e precisa ser discutido”.
Tereza, na chegada à convenção, também confirmou o entendimento com o PSDB, apontando ainda a necessidade de acertar detalhes das chapas proporcionais.
Fonte: Campo Grande News